Há as coisas que miro
as que admiro
as que prefiro
e as que atiro,
desesperado e bobo, pela janela.
Há as coisas que sufoco
as que suporto
as que ensino
as que aprendo
e as que me aquecem o corpo.
Há as coisas que esqueço
as que enlouqueço
as que escrevo
e as que giram
em torno e por dentro da cidade.
E, à espreita, aquela infinidade:
Ah! As coisas que nunca imaginei.
Jairo De Britto, em "Dunas de Marfim"
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