Crise
Por causa dos ilusionistas é que hoje em dia muita gente acredita que poesia é truque...
Mario Quintana - Sapato Florido, 1948.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
DATILOGRAFIA
Meus dedos apontam
caminhos que desconheço,
de vária significação.
Meus dedos invejam
a glória de tantas vidas,
na faina da edificação.
Meus dedos conferem
os anos que arremesso
nas veias do Tempo vão.
Meus dedos navegam
mares azuis e verdes;
galeões na jaula do coração.
Meus dedos expiam
caros pecados, em toques
avessos a qualquer emoção.
Jairo De Britto, em “Dunas de Marfim”
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